O desaparecimento de uma mulher britânica de 45 anos, Nicola Bulley, mãe de duas filhas, no condado de Lancashire, noroeste da Inglaterra, teve neste domingo (19) mais um novo capítulo. Duas pessoas chamaram a polícia depois de avistar um corpo boiando em um rio, a um quilômetro de onde Nicola foi vista pela última vez.
A mulher desapareceu 23 dias atrás, na manhã de 27 de janeiro, após deixar as duas filhas na escola. Ela foi vista pela última vez passeando com o animal de estimação da família, o cachorro Willow, ao longo das margens do rio Wyre, em St Michael’s on Wyre, pouco depois das 9h.
Menos de uma hora depois, seu celular foi encontrado em um banco ainda conectado a uma videochamada, enquanto seu cão estava correndo sozinho.
A polícia de Lancashire confirmou que um corpo foi encontrado, mas o cadáver ainda não foi identificado.
A polícia de Lancashire tem sido duramente criticada pela maneira como está conduzindo a investigação. A força policial revelou os problemas de Nicola com o álcool e a menopausa; e houve indignação pela forma como liberaram detalhes íntimos de sua vida privada para o domínio público.
Desde então, os chefes de polícia prometeram conduzir uma revisão interna.
Nas redes sociais, cidadãos têm se colocado ao lado da família e das filhas de Nicola, reprimindo a maneira de conduzir a investigação.
A autora deste tuíte diz (em tradução livre): “Embora a identificação ainda não tenha sido feita, nossos pensamentos estão com a família #NicolaBulley. A família dela não precisa de especulação neste momento, apenas um pouco de privacidade e respeito. Duas garotinhas estão sentindo falta da mãe, pense nelas”.
Neste outro post, o leitor lamenta pela família e critica ferozmente a atuação da polícia: “Duas garotinhas devem lidar agora não apenas com a perda de sua mãe, mas também com sua reputação que foi destruída por @LancsPolice. Notável que não foi a polícia que a encontrou” (tradução livre).