Corpo de professora morta carbonizada foi identificado por única digital preservada

Fonte: CENÁRIOMT COM G1

Corpo de professora morta carbonizada foi identificado por unica digital preservada
Corpo de professora morta carbonizada foi identificado por única digital preservada

O rápido processo de identificação do corpo da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos – encontrada morta e com o corpo carbonizado no dia 11 de agosto -, só foi possível porque uma de suas digitais não foi completamente destruída pelo fogo.

O corpo recolhido e levado ao Intituto Médico Legal passou pelo exame de papiloscopia, e foi positivo para os dados da professora Vitória.

As suspeitas de terem cometido o crime são Paula Custódia Vasconcelos, de 33 anos, e a filha dela, uma menor de 14 anos, que é apontada como ex-namorada da professora Vitória.

Vitória teria terminado o relacionamento com a jovem e parado de ajudá-la financeiramente, o que teria gerado contrariedade na mãe da menina.

Testemunhas contara à polícia que Paula e seu irmão estiveram na escola em que Vitória dava aula, na quinta-feira (10), para uma conversa. A professora teria pedido para falar mais longe do local de trabalho, e teria marcado um encontro à noite. Vitória saiu da casa da mãe no dia 10, às 21h, e não foi mais vista.

Na madrugada da sexta-feira(11), a mãe da professora, Mária Zélia Romana Graça recebeu um telefonema dizendo que Vitória estava sequestrada e exigindo um resgate de R$ 2 mil.

Ela procurou a 35ª DP, em Campo Grande, para relatar o caso. Na sequência, policiais souberam que duas mulheres haviam sido expulsas da comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, e foram checar se os casos tinham alguma relação.

Conta da professora fez Pix de mais de R$ 1,2 mil

Lá souberam do corpo carbonizado e encontraram Paula e sua filha nas imediações da comunidade. A mãe da jovem foi presa em flagrante, e teve a prisão convertida em preventiva, e a menina apreendida em uma instituição correcional para adolescentes.

Elas negaram o envolvimento no crime, mas a polícia já tem provas que ligam as duas à cena do crime.

Durante a noite do dia 10 de agosto e a manhã do dia 11, espaço de tempo em que Vitória estava desaparecida, pelo menos quatro pix foram feitos para a conta de Edson Alves Viana Junior – irmão de Paula.

A conta da professora teve envios nos valores de R$ 500, R$ 250 e dois envios nos valores de R$ 100.

Redatora do portal CenárioMT, escreve diariamente as principais notícias que movimentam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Já trabalhou em Rádio Jornal (site e redação).