Alívio. Foi assim que o engenheiro Leniel Borel recebeu a notícia na quarta-feira (21) de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou os pedidos de recursos do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Rio de Janeiro e dele, no papel de assistente de acusação, para rever a decisão monocrática do ministro João Otávio de Noronha, que revogou a prisão de Monique Medeiros no dia 26 de agosto.
Agora, a Quinta Turma do Tribunal – formada pelos ministros Félix Fischer, Reynaldo Soares da Fonseca, Jorge Mussi, Joel Ilan Paciornik e Ribeiro Dantas – , vai analisar a admissibilidade dos documentos, julgar seu conteúdo e decidir se a decisão do colega João Otávio de Noronha será mantida ou revertida.
“Não existe fundamentação para a Monique estar solta. Ela é ré em um processo de homicídio triplamente qualificado, ela coagiu testemunhas. Monique solta pode representar um grande prejuízo a todo trabalho de investigação feito pela polícia e pelo Ministério Público”, disse Leniel, que acredita na reversão da decisão.
“São três agravos pedindo a mesma coisa com a assinatura de procuradores, desembargadores, e um clamor da sociedade contra essa decisão. Não faz sentido”, diz.