Mais de 2,6 milhões de famílias pertencentes a Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE) estão recebendo o Auxílio Emergencial do Governo Federal. São 15 grupos, entre eles indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores artesanais, agricultores familiares, assentados, acampados e pessoas em situação de rua, que receberam o auxílio para enfrentar o momento de crise causado pelo novo coronavírus.
Os beneficiados representam 87% das famílias dos grupos tradicionais inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. “Esses grupos representam parte da diversidade social brasileira e o Auxílio Emergencial precisa chegar a todos. O Governo Federal não mede esforços para minimizar os impactos da Covid-19 na vida dos brasileiros”, afirma o secretário nacional do Cadastro Único do Ministério da Cidadania, Rogério Aparecido. Ele ressalta, ainda, a importância das gestões municipais na promoção de ações que facilitam o acesso dessas pessoas aos benefícios socioassistenciais.
O grupo que possui maior percentual de famílias beneficiadas pelo auxílio é o dos extrativistas, com 92% das famílias cadastradas. Em relação aos pescadores artesanais, o percentual de beneficiários chega a 90%. Quando se trata de ribeirinhos, indígenas, agricultores familiares e catadores de materiais recicláveis, o número chega a 88%. O grupo dos agricultores familiares é o que possui mais beneficiários em termos absolutos, com 1,5 milhão de famílias beneficiárias.
Com informações do Ministério da Cidadania