Uma advogada foi flagrada no momento em que tentava fraudar a prova objetiva do concurso da Polícia Civil na tarde deste domingo (5) em uma escola de Fortaleza. O flagrante foi registrado por fiscais do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultura e Assistencial Nacional (Idecan), banca organizadora do certame. A advogada tinha anotações escondidas na roupa.
Ela foi eliminada do concurso e, como reagiu a abordagem policial, recebeu voz de prisão por desobediência. A advogada foi encaminhada à Delegacia Especializada em Defraudações e Falsificações do Ceará.
Equipamento eletrônico
Em outro local de prova, também em Fortaleza, o sistema antifraude do Idecan identificou um equipamento eletrônico no tênis de um candidato que, inicialmente, parecia ser um ponto eletrônico. No entanto, após verificação detalhada, foi comprovado que se tratava de um dispositivo antifurto utilizado por lojas de departamentos. O candidato pôde concluir a prova sem problemas.
A aplicação do concurso da Polícia Civil seguiu com tranquilidade e segurança em todos os 176 locais de prova. Logo na entrada, os candidatos receberam da banca um kit com bombom, caneta, álcool em gel e manual de avisos importantes.
O Idecan observou as normas sanitárias vigentes para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, desinfetando antes e depois os locais de prova com a pulverização de produtos químicos utilizados em ambientes hospitalares, oferecendo álcool gel na entrada, aferindo a temperatura corporal dos participantes, bem como mantendo o distanciamento entre as pessoas. O uso de máscaras de proteção foi obrigatório para todos os presentes.