A proposta do Ministério da Educação (MEC) de proibir o uso de celulares nas escolas públicas e privadas tem gerado debates e divisões de opiniões. Enquanto alguns veem a medida como essencial para combater os impactos negativos do uso excessivo de telas, outros questionam a viabilidade e a eficácia da proibição.
Professores e orientadores educacionais, no entanto, têm recebido a notícia com entusiasmo. Segundo eles, a medida pode contribuir significativamente para melhorar o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos. Marina Rampazzo, orientadora educacional da Secretaria de Educação do Distrito Federal, destaca que o excesso de tempo nas telas tem prejudicado a saúde mental e o desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes.
“A pandemia intensificou um problema que já existia. Com as escolas fechadas, as telas se tornaram a principal forma de entretenimento e aprendizado, o que sobrecarregou os jovens e prejudicou suas relações sociais”, afirma Marina.
A especialista ressalta que a escola tem um papel fundamental nesse processo de reequilíbrio. “A escola é um espaço de socialização e aprendizado que vai além dos conteúdos curriculares. É lá que os alunos podem se conectar com outras pessoas, realizar atividades práticas e desenvolver habilidades sociais”, explica.