Lucas do Rio Verde – MT, 19 de Agosto de 2022, por João Ricardo. “Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”, ao menos é o que diz o velho ditado popular, principalmente quando o casal, nada mais é, do que duas onças-pintadas.
Após acasalarem, o casal de onças-pintadas partiram foi para a briga e os Seres Humanos que presenciaram, não quiseram interferir na briga.
O incrível flagrante aconteceu no Pantanal Sul-Mato-grossense e foi feito pelo guia Turístico Ailton Lara. O vídeo foi gravado na quinta-feira, 18 de agosto.
Ailton relatou em sua postagem que estava com um grupo de turistas, quando o casal de onça foi avistado as margens do rio. Até então, parecia somente o momento de acasalamento, mas depois, houve uma briga das grandes entre os felinos.
“Hoje enquanto guiando, tive o prazer de ver essa cena maravilhosa! Minutos antes da cena do vídeo, essas onças estavam descansando, depois copularam, rolaram na areia e seguiram caminhando com um ritmo natural de acasalamento…depois aconteceu essa interação entre indivíduos!”, descreveu Lara.
Assista a briga entre o casal de onças-pintadas
ONÇA-PINTADA
É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano.
Apesar da semelhança com o leopardo (Panthera pardus), a onça-pintada é evolutivamente mais próxima do leão (Panthera leo). Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas está extinta em diversas partes dessa região atualmente.
Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinta desde o início do século XX, mas possivelmente ainda ocorre no Arizona. É encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, e geralmente não ocorre acima dos 1.200 m de altitude. A onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar.
As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.
É um animal crepuscular e solitário. Caça através de emboscadas, sendo um importante predador no topo da cadeia alimentar e pode comer qualquer animal que seja capaz de capturar, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas.
Porém, tem preferência por grandes herbívoros, podendo atacar o gado doméstico.
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