Tamanduá-mirim foi encontrado dentro de uma casa, na noite desse domingo (22), em Alta Floresta (803km ao Norte), com ferimentos no rosto e nas patas.
De acordo com informações, o animal foi atacado ao se aproximar de um cachorro. Para se proteger do cão, ele correu até o portão da casa e se agarrou no mesmo até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Ele foi retirado do local e encaminhado para a 7ª Companhia Independente dos Bombeiros Militares, onde passou por avaliação veterinária.
O animal será entregue à Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA).
Tamanduá-mirim
TAXONOMIA | |
Classe | Mammalia |
Ordem | Pilosa |
Família | Myrmecophagidae |
Características: O corpo mede entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça tem um focinho alongado e uma língua longa e protrátil. Possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três destes, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas em cada. Assim como todos os tamanduás, não possui dentes.
Distribuição Geográfica: Ocorre em todo o Brasil, sendo encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.
Habitat: Floresta amazônica, Mata Atlântica, Caatinga e savanas, como o Cerrado.
Alimentação: Insetívoro (cupins, formigas, abelhas e mel).
Reprodução: Gestação de 160 dias, nascendo 1 filhote.
Expectativa de Vida em Cativeiro: 15 anos.
Status de Conservação (MMA): Não Ameaçado.
Curiosidades: O tamanduá-mirim é uma das três espécies da família que ocorre no Brasil, sendo as outras duas o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o tamanduaí (Cyclopes didactylus). Quando se sente ameaçado, fica em posição ereta, apoiado sobre os membros posteriores e a cauda, deixando as garras das patas anteriores livres para golpear qualquer atacante. Costuma repousar em tocas durante as horas mais quentes do dia. A mancha negra em sua pelagem lhe confere o nome de tamanduá-de-colete em algumas regiões.