Uma surpreendente cobra foi filmada em um momento, digamos de fúria. Ela inflava e emita um um som como se estivesse rosnando.
Certamente a técnica usada pela cobra é para assustar e afastar possíveis predadores.
A cobra
Cobra é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente, enquanto cobra-(de-)capelo designa serpentes (muito venenosas), da família Elapídeos, que, quando excitadas, dilatam a região cervical em jeito de capelo ou capuz de um monge (nas restantes línguas europeias, cobra designa as cobras-capelo, por truncamento a partir da palavra portuguesa).
A maior parte das cobras-capelo põe ovos e a maior parte delas os abandona pouco depois da ovoposição. No entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retêm os ovos dentro dos seus corpos até se encontrarem prestes a nascer.
Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras-capelo desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico.
A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior. (Fonte: Wikipédia)
A Cobra Naja
A Cobra Naja é um gênero de cobras-capelo, serpentes peçonhentas da família Elapidae (cobras). Seu habitat estende-se a toda a África, Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático.
Apesar de vários outros gêneros de cobras-capelo poderem ser designados, na língua corrente, por naja, as najas propriamente ditas são as cobras-capelo do gênero Naja, o grupo mais reconhecido e mais difundido de cobras-capelo.
O gênero Naja consiste de 20 a 22 espécies, mas sofreu várias revisões taxonômicas nos últimos anos, portanto, as fontes variam muito. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido.
A artimanha serve para “aumentar” seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.
As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia.
As diferentes espécies Naja existentes variam de comprimento e são, na sua maioria, de corpo delgado. Grande parte são capazes de atingir comprimentos de 1,84 m. O comprimento máximo de algumas das maiores espécies de cobra-capelo são em torno de 3,1 m, com a Naja ashei (2,7 m), sendo a maior da espécie e encontrada na Quênia de acordo com a ONG que cuida da preservação de répteis WildlifeDirect.
Ainda de acordo com a organização, a referida espécie possui veneno suficiente para matar 15 humanos adultos. Outra com tamanho avantajado é a Naja melanoleuca (1,50 m), que pode crescer até cerca de 3,0 m. Todas têm uma capacidade característica de levantar os quartos dianteiros de seus corpos do chão e achatar seus pescoços para parecer maior para um predador em potencial.
Todas as espécies do género Naja são capazes de entregar uma mordida mortal em um ser humano. A maioria das espécies têm um veneno fortemente neurotóxico, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia, mas muitos também têm características citotóxicos que provoca inchaço e necrose e tem um significativo efeito anticoagulante. Alguns também têm componentes cardiotóxicos ao seu veneno.
Várias espécies da Naja, referidas como cobras-cuspideiras, desenvolveram um mecanismo de entrega de veneno especializado, em que os seus dentes da frente, em vez de libertar veneno através das pontas (semelhante a uma agulha hipodérmica), têm uma abertura estriada na superfície frontal que permite que a cobra impulsione o veneno para fora da boca. Embora normalmente referido como “cuspir”, a ação é mais como “esguichar”.
O alcance e a precisão com que eles podem disparar seu veneno varia de espécie para espécie, mas é utilizado principalmente como um mecanismo de defesa. Uma vez pulverizado sobre a pele de uma vítima, o veneno actua como um irritante grave. Se for introduzido no olho, pode causar uma sensação de queimação severa e cegueira temporária ou mesmo permanente se não for limpo imediatamente e completamente.
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