Rei das Serpentes pega cobra coral verdadeira com as mãos

Fonte: CenarioMT

No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

O Rei das Serpentes – Haroldo Bauer – criou coragem e pegou uma cobra coral verdadeira com as mãos.

Isso porque, a pouco tempo ao tentar salvar um cobra coral, Haroldo foi picado e precisou ficar internado alguns dias, por conta dos efeitos do veneno que a serpente possui.

Agora, ao se aventurar pelo sertão pernambucano, encontrou outra cobra coral e manipulou a serpente com maestria.

A Cobra coral

Várias serpentes que pertencem a família Elapidae recebem o nome de cobra-coral e podem ser subdividas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo.

As chamadas corais do novo mundo, a qual pertencem as espécies que habitam o Brasil, são classificadas em 65 espécies, entre elas as dos gêneros: Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus.

No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

Mesmo sendo cobras com peçonha (veneno) poderosa, as cobras corais têm comportamento dócil e dificilmente atacam. São cobras que não dão bote e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.

A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa.

Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja.

São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.
São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.

A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.