Caso bizarro de um porco que nasceu com dois corpos e uma cabeça chamou a atenção de biólogos em Santa Catarina (SC).
De acordo com o O Biólogo, Professor e pesquisador da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Jackson Preuss, são dois corpos que dividem uma única cabeça.
“Suínos gêmeos siameses que nasceram unidos pelo abdômen, agora são estudados na @unoescsmo“.
Assista ao vídeo com a explicação do especialista.
O Porco
O porco doméstico (Sus scrofa domesticus), ou simplesmente porco, é um mamífero bunodonte não ruminante da família dos suidae, gênero sus. A denominação para as fêmeas nulíparas é marrã e para as multíparas é matriz, para os porcos machos o castrado é chamado de rufião e o inteiro (não castrado) é o cachaço, já os filhotes (amamentando) a denominação é leitão/leitoa.
A espécie evoluiu a partir do javali selvagem, embora haja controvérsia quanto à subespécie exata de javali: há indícios de que descendem do Sus scrofa scrofa (Javali-europeu), que habita grandes regiões da Eurásia, e também quem acredite que sua origem é o Sus scrofa vitatus (Javali-malaio), que vive na Ásia e na bacia do Mar Mediterrâneo.
É um animal maciço, de patas curtas terminadas por quatro dedos completos munidos de cascos. Sua cabeça tem perfil triangular e tem um focinho cartilaginoso. A dentadura, de tipo primitivo (44 dentes permanentes) apresenta caninos fossadores revirados e incisivos inferiores alongados (em forma de pá).
Sua pele, de pelagem espaçada (e cor geralmente rosada) recobre uma espessa camada de toucinho.
Os porcos são animais omnívoros. Digerem bem todos os alimentos, exceto os celulósicos.
Embora o consumo de sua carne seja proibido por algumas das principais religiões (como o Islamismo e o Judaísmo), a carne suína é a mais consumida no mundo (responde por 44% do mercado de carnes), sendo considerada saborosa por gastrônomos.
No mundo, os suínos respondem por 44% do consumo de carnes (carne bovina, 29%; aves, 23%; outras carnes, 4%). No Brasil, a carne bovina representa 52% do consumo total; a carne de frango, 34%, e a suína, apenas 15%.
Os porcos foram trazidos ao Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a seleção de matrizes.
Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias. Uma das melhores raças desenvolvidas no Brasil é o Piau. É branco-creme com manchas pretas, pesa 68 kg aos seis meses, e 160 com 1 ano.
Capado e velho, pesa mais de 300 kg. Destina-se à produção de carne e toucinho. O Canastrão descende da raça portuguesa Bísara, embora produza mais toucinho e cresça mais devagar. Outras raças desenvolvidas no Brasil incluem o Canastra, o Sorocaba, o Tatu e o Carunchinho.
Nos últimos anos, com a popularização das técnicas de melhoramento genético, o plantel brasileiro se profissionalizou. Também contribuiu a importação de animais das raças Berkshire, Tamworth e LargeBlack, da Inglaterra, e posteriormente das raças Duroc e Poland China. A partir da Década de 1930 chegaram as raças Wessex e Hampshire, e depois o Landrace e o Large White.
O Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína, tendo exportado 60 mil toneladas em 2002. Seus maiores clientes são a Rússia, a Argentina e a África do Sul.
Em 2004, o mercado encontrava-se em uma crise de abastecimento, com a demanda subindo e o plantel diminuindo. A causa da crise foi o desabastecimento de ração animal, proveniente do milho, e a falta de planejamento do setor. Ainda assim, espera-se que a exportação anual de suínos chegue a 250 mil toneladas até 2006.
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