Um grupo de pescadores se surpreenderam ao se depararem com uma cobra sucuri. Confira o vídeo da sucuri no vídeo abaixo.
O tamanho da sucuri foi o que chamou a atenção dos pescadores. Além disso, outro fato que chamou a atenção do grupo, é que a sucuri havia digerido uma presa enorme, a deixando muito mais volumosa.
Por ter engolido um animal de grande porte, possivelmente um jacaré, a sucuri ficou praticamente imóvel, porém, apresentou comportamento um tanto agressivo.
O vídeo foi gravado no ano de 2018 no Rio Aquidauana, no município de Aquidauana, em mato Grosso do Sul (MS).
Em seu canal no YouTube, o Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – comentou sobre a importância da preservação da espécie. Nesse vídeo, os pescadores não importunaram a sucuri e a deixaram realizar o processo digestivo em paz. Veja o vídeo:
Quem são as sucuris?
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
Em algumas situações, a fêmea acaba que por praticar o canibalismo, ou seja, como o macho com quem a pouco acoplou. O canibalismo sexual só foi confirmado em E. murinus.
As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.
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