Um registro impressionante chamou a atenção de moradores e autoridades no Distrito Federal: uma onça-pintada rara foi flagrada por um motorista em uma plantação de milho na zona rural. O animal, que apresentava manchas pretas e brancas em sua pelagem, foi visto cruzando a estrada e entrando na mata nativa da região.
As marcas das pegadas da onça-pintada ficaram registradas no solo da plantação, servindo como prova da presença do felino. O registro foi feito na última semana e rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando grande comoção entre os internautas.
Especialistas acreditam que a onça-pintada seja da espécie onça-pintada preta, uma variação genética rara do felino. Essa espécie apresenta manchas pretas mais extensas em sua pelagem, dando a ela um visual único e impressionante.
A presença da onça-pintada na região é um indicativo da importância da preservação do meio ambiente no Distrito Federal. A região ainda possui áreas de mata nativa que servem de habitat para diversos animais silvestres, incluindo essa espécie rara.
No entanto, o aumento da ocupação humana e a degradação ambiental podem colocar em risco a sobrevivência da onça-pintada e de outras espécies da fauna silvestre. É fundamental que medidas sejam tomadas para proteger o habitat natural desses animais e garantir a sua coexistência pacífica com o homem.
Veja o Vídeo
Onça-pintada
A onça-pintada ou jaguar (nome científico: Panthera onca), também conhecida como onça-preta (no caso dos indivíduos melânicos), é uma espécie de mamífero carnívoro da família dos felídeos (Felidae) encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano.
Apesar da semelhança com o leopardo (Panthera pardus), a onça-pintada é evolutivamente mais próxima do leão (Panthera leo). Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas está extinta em diversas partes dessa região atualmente.
Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinta desde o início do século XX, mas possivelmente ainda ocorre no Arizona. É encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, e geralmente não ocorre acima dos 1.200 m de altitude. A onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar.
É um felino de porte grande, com peso variando de 56 a 92 quilos, podendo chegar a 158 quilos, e comprimento variando de 1,12 a 1,85 m sem a cauda, que é relativamente curta. Fisicamente semelhante ao leopardo, dele se diferencia pelo padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho. Existem indivíduos totalmente pretos.
As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.
É um animal crepuscular e solitário. Caça através de emboscadas, sendo um importante predador no topo da cadeia alimentar e pode comer qualquer animal que seja capaz de capturar, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas.
Porém, tem preferência por grandes herbívoros, podendo atacar o gado doméstico.
Frequentemente convive com a onça-parda (Puma concolor), influenciando os hábitos e comportamento deste outro felino. A área de vida pode ter mais de 100 quilômetros quadrados, com os machos tendo territórios englobando o de duas ou três fêmeas. A onça-pintada é capaz de rugir e usa esse tipo de vocalização em contextos de territorialidade.
Alcança a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a dois filhotes por vez, pesando entre 700 e 900 gramas. Em cativeiro, a onça-pintada pode viver até 23 anos, mais do que em estado selvagem.
Se você gostou deste post: Onça-pintada rara flagrada em plantação de milho – vai gostar também de ler esta notícia: Cobra jiboia resgatada pelos bombeiros; vídeo