Com ajuda de policiais do Departamento de Operações de Fronteira – DOF, turistas salvaram a vida de uma cobra sucuri-amarela que tentou atravessar uma rodovia. Confira ao vídeo abaixo.
O lindo flagrante aconteceu na rodovia estadual MS-262, na região do Pantanal em Mato Grosso do Sul (MS). O registro foi feito na manhã desta sexta-feira (30).
As imagens foram gravadas pelo guia de turismo da região, Elias Tanus, e publicada no perfil @jaguarmanpantanal, no Instagram.
“Salvando a sucuri amarela do pantanal de um atropelamento na BR 262 !!! # Gratidão ao Tatu motorista do prainha vans # @dofpmms gratidão pela ajuda imediata parando o tráfego na rodovia # Amamos o que protegemos”, descreveu em sua publicação.
Saiba mais sobre as sucuris
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do pantanal; eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes Eeniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
A troca de pele nas cobras sucuris é um processo biológico e necessário para o seu crescimento.
“A pele das cobras é coberta por escamas que são compostas de queratina, e elas realizam essa troca para poder expandir seu corpo”, explica Erika Hayashi, médica veterinária especializada em animais silvestres e pets exóticos, da clínica e hospedagem de animais silvestres, paraíso silvestre, na grande São Paulo (SP).
Essa troca de pele recebe o nome de ecdise, podendo ocorrer até cinco vezes no mesmo ano. São necessários alguns fatores para a ocorrência, como por exemplo: saúde e idade do animal, alimentação e condições do meio ambiente, como temperatura e umidade.
Se você gostou deste post: Lindo flagrante; sucuri-amarela para trânsito e turistas salvam sua vida – vai gostar também de ler esta notícia: Pescador é surpreendido com cobra sucuri; “pensei que era uma de duas cabeças”
Siga-nos no Facebook e Twitter para se manter informado com as notícias de hoje!