Uma cena inusitada está circulando nas redes sociais. Chega até ser engraço, onde um homem tenta pegar no rabo de uma cobra sucuri. Veja no vídeo abaixo.
Incentivado por sua esposa, o homem tenta, mas com muito medo, tocar na pobre coitada da sucuri, que só queria viver sua vida tranquila as margens de um rio. Ela acabou sendo importunada pelos seres humanos, tadinha.
Sorte do homem que a sucuri não o atacou e somente queria sair de perto dele. Mas, caso contrário, se ela investisse contra ela, o mesmo receberia um abraço mortal da anaconda.
O Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – postou o vídeo em seu canal no Youtube e se divertiu com a situação.
Quem são as sucuris?
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
A sucuri-verde divide com a píton-reticulada (Python reticulatus), o título de maior serpente do mundo, alcançando 6 metros ou mais de comprimento, muito embora seus indivíduos adultos, em média, alcancem em torno de 3 ou 4 metros.
Em algumas situações, a fêmea acaba que por praticar o canibalismo, ou seja, como o macho com quem a pouco acoplou. O canibalismo sexual só foi confirmado em E. murinus.
As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.
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