Impressionante vídeo mostra uma cobra sucuri fêmea supostamente praticando canibalismo, ou seja, devorando um macho. Confira no vídeo a seguir.
As imagens da sucuri–amarela foram feitas pelo guia turístico Tarcisio, as margens do Rio Miranda, em Mato Grosso do Sul (MS).
Tarcísio, que é também pescador esportivo, fez a publicação do vídeo da sucuri em seu canal no Youtube – Tarcísio e os Gigantes das Águas. (Clique aqui e se inscreva no canal).
Por serem maior que os machos, as fêmeas, muitas vezes após a cópula, acabam que por matar os parceiros e se alimentarem deles.
Saiba mais sobre as sucuris
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
As fêmeas ganham o benefício direto de uma refeição rica em proteína pós-copulatória quando consomem seus parceiros, juntamente com o benefício indireto de recursos adicionais para usar na formação da prole.
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