Homem se arrisca pegar uma cobra venenosa com as próprias mãos

Fonte: CenarioMT

A surucucu encontrado na América do Sul nas florestas equatoriais a leste dos Andes: Colômbia, leste do Equador, Peru, norte da Bolívia, leste e sul da Venezuela, Guiana, Costa Rica, Suriname, Guiana Francesa, grande parte do Brasil e a ilha de Trindade
A surucucu encontrado na América do Sul nas florestas equatoriais a leste dos Andes: Colômbia, leste do Equador, Peru, norte da Bolívia, leste e sul da Venezuela, Guiana, Costa Rica, Suriname, Guiana Francesa, grande parte do Brasil e a ilha de Trindade. Foto: divulgação.

Um homem se arriscou ao pegar uma cobra venenosa com as próprias mãos e ficou muito próximo de levar uma picada.

O cidadão pegou nada menos, que uma cobra surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta). surucucu-pico-de-jaca está entre as maiores serpentes peçonhentas do Brasil, sendo bastante temida.

De acordo o Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras, a surucucu ao se sentir ameaçada, ela forma dois ‘S’ com o próprio corpo, que funciona como uma mola propulsora e assim, atinge uma altura que pode chegar até a face de uma pessoa em pé.

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A Surucucu

Os adultos de surucucu crescem em média de 2 a 2,5 metros, embora 3 metros não sejam muito incomuns.

A surucucu é a mais longa víbora venenosa (peçonhenta) das Américas e a segunda no mundo depois da cobra-real (Ophiophagus hannah).

O padrão da porção dorsal da cabeça apresenta tom amarelo-alaranjado, com várias manchas escuras e de tamanhos irregulares. O corpo também apresenta tons amarelo-alaranjados ou claro com manchas negras em forma de losangos mais claros no centro distribuídos ao longo do corpo. O ventre é branco e a cauda curta é negrejada.

Acidentes com serpentes do gênero Lachesis são chamados acidentes laquéticos. Representam cerca de 1,4% dos acidentes que ocorrem por ano no Brasil. Os acidentes ocorrem porque as vítimas não percebem a sua presença e se aproximam demasiadamente.

Lachesis muta, vulgarmente conhecida como surucucu, surucutinga, surucucutinga, surucucu-de-fogo, surucucu-pico-de-jaca e cobra-topete, é a maior serpente peçonhenta da América Latina.
Cor amarela com manchas negras caracteriza o animal — Foto: Arquivo TG

Por isso quando se está em seu habitat natural, deve-se ter atenção redobrada, além de se estar devidamente calçado, com botas de cano alto ou perneiras de couro, botinas, sapato fechado, uma vez que, a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem nos membros inferiores (pés e pernas).

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.