Dois filhotes de arara-canindé foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros (10ªCBM) de Sorriso-MT. O resgate das araras aconteceu na manhã do último domingo (07).
As aves estavam tentando realizar o primeiro voo, porém, não conseguiram e acabaram caindo em meio ao canteiro de central da uma avenida.
Equipe do Núcleo Integrado de Fiscalização com auxílio dos bombeiros realizou o atendimento as ararinhas. De acordo os profissionais, o ninho onde estava as aves pode não ter a profundidade adequada para os filhotes.
Segundo os bombeiros, se estivesse em seu habitat natural os filhotes teriam sido presa para outros animais.
Após o resgate, os bombeiros instalaram uma caixa de madeira no mesmo lugar do antigo ninho. A ideia, segundo os agentes, é possibilitar o crescimento dos filhotes próximo aos pais.
“É importante à orientação para à população que quando se deparar com araras no solo, repasse as informações para o Corpo de Bombeiros, do local exato onde se encontrava o animal para que, caso o animal não esteja machucado, seja devolvido ao seu ninho”, disseram os bombeiros por meio de nota.
ARARA-CANINDÉ
A arara-canindé (Ara ararauna, Linnaeus, 1758), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.
É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai.
As araras-canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas. Vivem preferencialmente no estrato arbóreo superior e em proximidade da água.
Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Uma vez que formam casal, não mais se separam.
Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior.
São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas.
Ocasionalmente alguns exemplares podem ser encontrados a grande distância de suas áreas de frequentação habitual.
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