Uma cobra sucuri fez um verdadeiro malabarismo ou até podemos dize, porque não, um espetáculo de dança clássica nas águas do Rio Formoso para devora rum peixe cascudo. (VÍDEO ABAIXO)
O flagrante foi feito pelo guia de turismo Célio Araújo (CLIQUE AQUI E ACOMPANHE O INSTAGRAM), município de Bonito em Mato Grosso do Sul (MS).
As águas do rio Formoso são tão cristalinas, que é quase impossível não visualizar o quão é rica a vida submersa.
O rio, além de formoso, como o próprio nome diz, é habitado por inúmeras espécimes de cobra sucuri, que chamam a atenção, não só por pelos tamanhos, mas também pela beleza dessas serpentes.
Quem são as sucuris
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do pantanal; eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes Eeniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
A troca de pele nas cobras sucuris é um processo biológico e necessário para o seu crescimento.
“A pele das cobras é coberta por escamas que são compostas de queratina, e elas realizam essa troca para poder expandir seu corpo”, explica Erika Hayashi, médica veterinária especializada em animais silvestres e pets exóticos, da clínica e hospedagem de animais silvestres, paraíso silvestre, na grande São Paulo (SP).
Essa troca de pele recebe o nome de ecdise, podendo ocorrer até cinco vezes no mesmo ano. São necessários alguns fatores para a ocorrência, como por exemplo: saúde e idade do animal, alimentação e condições do meio ambiente, como temperatura e umidade.
O peixe cascudo
O peixe cascudo é o nome popular dos peixes siluriformes da família Loricariidae, sendo encontrados apenas em água doce, dos rios e lagos da América Central e do América do Sul.
A denominação cascudo é em referencia a uma espécie de armadura a qual as escamas desse peixe forma. Uma verdadeira carapaça, porém, flexível.
Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e apresentam hábitos iliófagos, alimentando-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.
Ao contrário do que muitos afirmam, eles não “limpam o fundo” do aquário e não se alimentam dos detritos e dejetos.
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