Conheça a jiboia mais rara do mundo; VÍDEO

Fonte: CenarioMT

Alcança em média 1,28 m, possui fossetas labiais profundas, pupilas verticais e dentição áglifa. Apresenta uma coloração dorsal verde-oliva a amarelada (laranja próximo da boca), com manchas romboidais marrom escuro, que aparecem do pescoço até a cauda.
Alcança em média 1,28 m, possui fossetas labiais profundas, pupilas verticais e dentição áglifa. Apresenta uma coloração dorsal verde-oliva a amarelada (laranja próximo da boca), com manchas romboidais marrom escuro, que aparecem do pescoço até a cauda.(Por Fiorillo BF, Silva BR, Menezes FA, Marques OAV, Martins M (2020), CC BY 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=115586789)
Alcança em média 1,28 m, possui fossetas labiais profundas, pupilas verticais e dentição áglifa. Apresenta uma coloração dorsal verde-oliva a amarelada (laranja próximo da boca), com manchas romboidais marrom escuro, que aparecem do pescoço até a cauda.
Alcança em média 1,28 m, possui fossetas labiais profundas, pupilas verticais e dentição áglifa. Apresenta uma coloração dorsal verde-oliva a amarelada (laranja próximo da boca), com manchas romboidais marrom escuro, que aparecem do pescoço até a cauda.(Por Fiorillo BF, Silva BR, Menezes FA, Marques OAV, Martins M (2020), CC BY 4.0).

Você já ouviu falar ou conhece a cobra jiboia mais rara do mundo, também conhecida pelo nome de jiboia-do-ribeira?

No vídeo abaixo, o Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – apresenta a jiboia raríssima (Corallus cropanii).

Trata-se de uma cobra que está destruída em algumas regiões do estado de São Paulo (SP), sendo uma espécie endêmica da Mata Atlântica. Descrita em 1953 por Alphonse Richard Hoge, do Instituto Butantã, um exemplar vivo foi levado até ele por um morador da cidade de Miracatu. Ele recebeu depois mais cinco exemplares no Instituto, porém já estavam mortos e um deles foi observado apenas por foto.

Em 2017, após 60 anos de procura, pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e do Instituto Butantan encontraram no município de Sete Barras, região do Vale do Ribeira, um exemplar vivo da jiboia-do-ribeira. Um macho com 1,70 metro de comprimento e pesando 1,5 quilo.

Em fevereiro de 2022 um exemplar foi apreendido com um possível traficante de animais na região do Parque Estadual Intervales, em Sete Barras.

YouTube video

A JIBOIA

jiboia-constritora (Boa constrictor), ou simplesmente jiboia, é uma espécie de serpente grande e não peçonhenta que é frequentemente mantida e reproduzida em cativeiro.

No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. Pode chegar a um tamanho adulto de até 4 metros, embora raramente atinja essa marca. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste e algumas vezes em regiões mais centrais do país. Pode chegar a um tamanho adulto de 2 metros.

É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.

“É considerado um animal viviparo porque os filhotes já nascem vivos e totalmente formados, prontos para seguir a vida. O termo ‘ovoviviparo’ caiu em validade e desuso para reprodução em répteis, com artigos publicados desde 1993 e publicado em livros desde 2011”, relatou ao CenárioMT, a Bióloga Herpetóloga – Samara Vieira – do Intituto Butantan.

“Durante toda a gestação os embriões recebem nutrientes do vitelo que é formardo junto ao ovocito da mãe, antes de ser fecundado. Então conforme se desenvolvem, recebem nutrientes desse vitelo, mas também tem trocas gasosas e de água com a mãe durante toda a gestação, pelo fato do embrião estar envolto por uma membrana placentária. Não ocorre a incubação de um ovo separado do corpo da mãe. Claro que essa troca materna é diferente de mamífero, onde a mãe tem que se alimentar bem durante a gestação, pra passar pro filhote. No caso das cobras, elas tem que estar alimentadas antes de gerar.”, acrescentou Vieira.

É muito perseguida por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto como animal de estimação, além de sua pele poder ser usada na confecção de artefatos de couro. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) pode custar de 1 050 a 6 000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.

É considerado um animal vivíparo porque, no final da gestação, o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe
Foto: divulgação

Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O IBAMA suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar de os estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos. (Fonte: Wikipédia)

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.