Resgatando uma jiboia é mais um dos interessantes vídeos que foi publicado pelo Rei das Serpentes, Haroldo Bauer, em seu canal no Youtube.
A cobra jiboia estava em uma estrada onde há grande circulação de veículos e a serpente corria o grande risco de ser atropelada.
Um dos funcionários de um Centro de Zoonose fez o resgate da jiboia e chamou o Rei das Serpentes para admirar o belíssimo animal.
Pernambucano, Haroldo Bauer está ha mais de 34 anos lidando com serpentes. O especialista relata que “este é um animal maravilho, É muito difícil encontrar uma jiboia com esse porte”, referindo-se a serpente que aparece no vídeo.
Ainda de acordo com Haroldo, a cobra jiboia resgatada deve ter em torno de 20 anos de vida. Bauer comemora que a serpente não foi atropelada.
Vamos ao vídeo:
Conheça mais sobre a cobra jiboia
A jiboia-constritora (Boa constrictor), ou simplesmente jiboia, é uma espécie de serpente grande e não peçonhenta que é frequentemente mantida e reproduzida em cativeiro.
A jiboia é membro da família Boidae e encontrada em regiões tropicais da América do Norte, Central e do Sul, assim como em algumas ilhas no Caribe. Nove subespécies são atualmente reconhecidas, embora algumas sejam controversas.
No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932).
A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. Pode chegar a um tamanho adulto de até 4 metros, embora raramente atinja essa marca. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste e algumas vezes em regiões mais centrais do país. Pode chegar a um tamanho adulto de 2 metros.
É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
É considerado um animal vivíparo porque, no final da gestação, o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. A gestação pode levar meio ano, podendo haver de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 centímetros de comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e as surpreende em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que mata por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a.
A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias e podendo estender-se a algumas semanas, período durante o qual fica parada, num estado de torpor.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de perigoso; não é peçonhento (apesar de sua mordida ser dolorosa e poder causar infecção) e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva para eles.
É muito perseguida por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto como animal de estimação, além de sua pele poder ser usada na confecção de artefatos de couro. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) pode custar de R$ 1.050 a R$ 6.000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O IBAMA suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar de os estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.
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