Registro inédito de cobra-coral devorando cobra morta; assista

Fonte: CenarioMT

As corais, a exemplo de outros répteis, apresentam maior atividade externa nos meses quentes e chuvosos que nos frios e secos.
As corais, a exemplo de outros répteis, apresentam maior atividade externa nos meses quentes e chuvosos que nos frios e secos.

Registro inédito de uma cobra-coral-verdadeira (Micrurus corallinus) devorando uma cobra que já estava morta, chamou a atenção de especialista.

O registro da cobra-coral chegou ao conhecimento do Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras. De acordo com o herpetólogo (especialista no estuado de cobras), trata-se de um registro único ao fato de que, geralmente, cobras-corais não se alimentam de cobras que foram morta em outra circunstâncias.

Nesse caso, uma cobra morreu atropelada e logo depois, uma coral a encontrou e se alimentou da mesma.

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A Cobra Coral-Verdadeira

A Cobra Coral-Verdadeiro (Micrurus corallinus) é uma das espécies de serpentes mais venenosas do Brasil.

A Micrurus corallinus (cobra-coral verdadeira) possui anéis pretos simples, entre dois brancos bem delineados e delimitados. Esta espécie habita preferencialmente a região próxima ao litoral e difere das demais corais brasileiras, que apresentam tríades de anéis pretos entre os vermelhos e habitam o planalto.

As corais têm hábitos noturnos, vivem sob o solo, folhas, troncos em decomposição, raízes e pedras. Não são agressivas, oferecendo risco somente quando manuseadas ou acuadas.

Suas presas de veneno são fixas (dentição proteróglifa) e pequenas, localizadas na parte anterior da boca, por isso elas mordem em vez de picar. Ainda assim, esta é uma das corais de veneno mais ativo no homem, podendo causar a morte em pouco tempo.

As corais, a exemplo de outros répteis, apresentam maior atividade externa nos meses quentes e chuvosos que nos frios e secos. Após as chuvas elas saem atrás de alimentos, preferencialmente sapos e rãs, mas, também, insetos, outros répteis, etc.

Seu comprimento é em torno de 60 cm nos machos e 70 cm nas fêmeas. Os acasalamentos ocorrem na primavera e com a maior atividade externa há, também, um incremento nos acidentes e picadas.

Além da diferença de tamanho, há um dimorfismo sexual evidente: a cauda dos machos é maior e mais grossa, apresentando 6 ou 7 anéis pretos, enquanto a das fêmeas tem 4 ou 5.

As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição
Coral-verdadeira (Micrurus lemniscatus) é cobra peçonhenta que ocorre no Brasil — Foto: Renato Gaiga

A Micrurus corallinus tem como hábitat principalmente o litoral e a Mata Atlântica, estendendo-se aos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Fonte: Wikipédia)

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