Jararaca e suas técnicas de caçar; assista

São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil

Fonte: CenárioMT

A cobra jararaca vive em ambiente preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram rato e sapos, seus pratos mais caçados. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas, e gosta de tomar sol pós chuva.
Cobra jararaca espera por sua presa, dá o bote e devora o lagarto. Foto: Internet

Jararaca e suas técnicas de caçar é mais um dos interessantes vídeos que foi publicado pelo Rei das SerpentesHaroldo Bauer, em seu canal no Youtube.

A cobra jararaca, uma da mais venenosas do Brasil, foi flagrada por Haroldo Bauer e sua equipe, quando tentava se camuflar em meio as folhas secas do Sertão Nordestino.

Pernambucano, Haroldo Bauer está há mais de 34 anos lidando com serpentes. O especialista relata os passos dados pela serpente para se esconder e armar uma armadilha e ficar a espera de sua presa.

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Quem são as jararacas

Bothrops ou jararacas é um gênero de serpentes da família Viperidae. Popularmente, as espécies são denominadas de jararacascotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros países onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.

As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente, 47 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies têm sido descritas, algumas sinonimizadas e entre outros.

Essas serpentes apresentam grande variação em tamanho, as menores espécies não ultrapassando setenta centímetros e as maiores atingindo cerca de dois metros de comprimento.

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Jararaca vai em busca do lagarto que ela picou. Foto: Cláudio Timm

O arranjo das escamas no topo da cabeça é extremamente variável; o número de escamas interorbitais pode variar de três a catorze. Usualmente, estão presentes entre sete e nove escamas supralabiais e entre nove e onze sublabiais. Existem entre 21-29 escamas dorsais, 139-240 ventrais e 30-86 subcaudais, que são, geralmente, divididas. Variações nos números de escamas dentro da mesma espécie são muito frequentes.

A maioria das espécies é noturna, embora haja algumas diurnas nas altas altitudes. A maior parte das espécies é terrestre, mas não é incomum encontrar algumas espécies em arbustos e árvores pequenas, especialmente os indivíduos mais jovens. Uma espécie em particular, a Bothrops insularis, a jararaca-ilhoa da Ilha da Queimada Grande, parece ser frequentemente encontradas em árvores a maior parte do tempo.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.