Uma Jararaca foi encontrada atrás de um botijão de gás em Aquidauana, no Mato Grosso do Sul.
A cobra jararaca, uma das mais peçonhentas do Brasil, foi encontrado por Aparecido José de Lima, 61 anos. Inicialmente acreditou ser uma Jiboia, mas seu filho Pedro Gil Santos Lima, 29 anos, percebeu que deveria ser uma jararaca e entrou em contato com o Biólogo Henrique – O Biólogo das Cobras – que confirmou que a cobra se tratava de uma Bothrops moojeni, uma espécie de jararaca e altamente peçonhenta.
“Não sei qual dói mais, se é o fato da gás ter acabado ou se é a picada da jararaca” brincou o Biólogo Henrique, ao publicar o vídeo em seu canal no Yotube.
A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul foi chamada e fez o devido resgate. O registro aconteceu no último sábado, dia 26 de março.
A jararaca
A Jararaca – Bothrops leucurus ou Jararaca-Malha-de-sapo é uma espécie de serpente da família Viperidae. Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
É a serpente peçonhenta mais comum da Mata Atlântica do Nordeste. Atinge 1,2 m de comprimento em média, mas há registros de até 1,5 m. O desmatamento tem favorecido sua expansão territorial.
A jararaca pertence ao gênero Bothrops de serpentes da família Viperidae.
Popularmente, as espécies são denominadas de jararacas, cotiaras e urutus. São serpentes peçonhentas, encontradas nas Américas Central e do Sul, sendo importantes causadoras de acidentes com animais peçonhentos no Brasil e nos outros países onde se distribuem, com altas taxas de morbidade e mortalidade.
As diferentes espécies apresentam grande variabilidade, principalmente nos padrões de coloração e tamanho, ação da peçonha, dentre outras características. Atualmente, 47 espécies são reconhecidas, mas é consenso dentre os pesquisadores que a taxonomia e sistemática deste grupo está mal resolvida, de modo que novas espécies têm sido descritas, algumas sinonimizadas e entre outros.
Essas serpentes apresentam grande variação em tamanho, as menores espécies não ultrapassando setenta centímetros e as maiores atingindo cerca de dois metros de comprimento.
O arranjo das escamas no topo da cabeça é extremamente variável; o número de escamas interorbitais pode variar de três a catorze. Usualmente, estão presentes entre sete e nove escamas supralabiais e entre nove e onze sublabiais.
Existem entre 21-29 escamas dorsais, 139-240 ventrais e 30-86 subcaudais, que são, geralmente, divididas. Variações nos números de escamas dentro da mesma espécie são muito frequentes.
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