Incrível duelo entre uma cobra corre-campo (Philodryas nattereri) e uma cascavel (Crotalus) e foi flagrado pela equipe de Haroldo Bauer – O Rei das Serpentes – e sua equipe, no sertão pernambucano.
O duelo entre as cobra corre-campo e cascavel, é sem dúvida, uma batalha de duas gigantes de alto potencial para matar, devido suas peçonhas. As imagens é de tirar o fôlego.
O documentário está disponível no canal do Rei das Serpentes no Youtube; assista:
Philodryas nattereri é o nome científico da serpente também designada popularmente como Cobra-corre-campo, cobra-do-mato, corredeira e ubiraquá. Ocorrendo amplamente pelo nordeste e centro-oeste brasileiro e também no Paraguai.
É uma serpente opistóglifa, podendo atingir um comprimento de 160 cm, corpo amarelo-bronzeado com quatro linhas laterais escuras e escamas que apresentam uma borda negra.
A cobra corre-campo possui uma peçonha que será inoculada através de sua dentição opistóglifa e possui grandes efeitos no corpo do ser humano muito semelhantes aos efeitos da Bothrops jararaca, tendo ações proteolíticas, inflamatória aguda, hemorrágicas e coagulantes, neurotóxica, miotóxica, nefrotóxica e cardiovascular.
Por não possuir um soro específico a esta peçonha, por vezes os acidentes são tratados com anti-botrópico.
Cascavel ou cobra cascavel é o nome genérico dado às cobras peçonhentas dos géneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano.
Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.
Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.
A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.
As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.
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