Cobra sucuri resgatada pelo Batalhão Ambiental em Várzea Grande

Fonte: CenarioMT

Cobra sucuri resgatada pelo Batalhão Ambiental em Várzea Grande
Cobra sucuri resgatada pelo Batalhão Ambiental em Várzea Grande

Uma cobra sucuri de aproximadamente 3,5 metros foi resgatada por militares do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental – BPMPA – após ter sido avistada em um córrego.

O resgate da sucuri aconteceu na tarde de quinta-feira (06) no bairro Santa Fé, em Várzea Grande – MT.

Uma moradora da região acionou o Batalhão Ambiental após avistar a sucuri no local por onde circula crianças e animais de estimação.

Com apoio de funcionários da Secretaria de Obras de Várzea Grande, os militares localizaram a sucuri, onde puderam observar que a mesma estava em bom estado de saúde e que media aproximadamente 3,5 metros.

Após ser resgatada, a cobra sucuri foi solta em uma região do parque natura Estrada Transpantaneira, no Pantanal Mato-Grossense.

Saiba mais sobre as sucuris

De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do sul e podem ser divididas em quatro espécies:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do pantanal; eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes Eeniensis, a sucuri-da-bolívia.

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.

Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.

A troca de pele nas cobras sucuris é um processo biológico e necessário para o seu crescimento.

“A pele das cobras é coberta por escamas que são compostas de queratina, e elas realizam essa troca para poder expandir seu corpo”, explica Erika Hayashi, médica veterinária especializada em animais silvestres e pets exóticos, da clínica e hospedagem de animais silvestres, paraíso silvestre, na grande São Paulo (SP).

Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos. Foto: Dário Nessi.

Essa troca de pele recebe o nome de ecdise, podendo ocorrer até cinco vezes no mesmo ano. São necessários alguns fatores para a ocorrência, como por exemplo: saúde e idade do animal, alimentação e condições do meio ambiente, como temperatura e umidade.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.