Não foi nada difícil para que uma cobra muçurana (nome científico: Clelia clelia) simplesmente engolir uma cobra cascavel (Crotalus e Sistrurus).
Bem maior e com peçonha (veneno) poderosa o suficiente para paralisar a oponente, a muçurana não teve dificuldade alguma para fazer um lanchinho da cobra cascavel, que sem dúvidas, é outra cobra com peçonha perigosíssima.
A muçurana é conhecida entre os estudiosos como a “cobra do bem” ou “limpa-campo” devido a sua alimentação ser baseada em lagartos e pequenos roedores como ratos.
Porém, ao se sentir ameaçada reagirá com agressividade, mesmo apesar de não representar ameaça para os seres humanos, poderá atacar mordendo com seus 10 a 15 dentes fortes na parte de trás da boca ou sufocando.
Outras cobras como cascavéis e jararacas fazem parte da sua dieta alimentar, matando-as por constrição. Sendo imune ao veneno da sua principal presa (Bothrops jararaca) e outras espécies do gênero, porém não é imune ao veneno da cobra-coral.
As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina.
A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.
Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico.
Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.
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