Cobra jiboia tenta comer a si mesma?

Fonte: CenarioMT

A jiboia arco-íris, também conhecida pelo nome de salamanta, impressiona por sua beleza e cores. Quando é avistada, chama a atenção de quem a vê.
A jiboia arco-íris, também conhecida pelo nome de salamanta, impressiona por sua beleza e cores. Quando é avistada, chama a atenção de quem a vê.

Uma cobra jiboia arco-íris, foi flagrada tentando devorar a si mesmo após ela ter devorado um rato. Não é brincadeira da internet, o fato é real. Confira no vídeo abaixo. 

A explicação para tal situação onde a jiboia tenta comer a sim mesma, fica por conta do Biólogo Henrique AbrahãoO Biólogo das Cobras.

Além disso, a cobra jiboia arco-íris, chama a atenção por suas cores vivas, o que a difere das demais serpentes da mesma família. Assim como as jiboias de outras espécies, a arco-íris não é venenosa.

Sendo assim, a arco-íris se alimenta de pequenos mamíferos.

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Saiba mais sobre a jiboia

A jiboia é uma serpente da família Boidae, sendo encontrada nas Américas, África, na Europa, na Ásia e em algumas Ilhas do Oceano Pacífico.

“É considerado um animal viviparo porque os filhotes já nascem vivos e totalmente formados, prontos para seguir a vida. O termo ‘ovoviviparo’ caiu em validade e desuso para reprodução em répteis, com artigos publicados desde 1993 e publicado em livros desde 2011”, relatou ao CenárioMT, a Bióloga Herpetóloga – Samara Vieira – do Instituto Butantan.

A jiboia arco-íris, também conhecida pelo nome de salamanta, impressiona por sua beleza e cores. Quando é avistada, chama a atenção de quem a vê.
A jiboia arco-íris, também conhecida pelo nome de salamanta, impressiona por sua beleza e cores. Quando é avistada, chama a atenção de quem a vê.

“Durante toda a gestação os embriões recebem nutrientes do vitelo que é formado junto ao ovocito da mãe, antes de ser fecundado. Então conforme se desenvolvem, recebem nutrientes desse vitelo, mas também tem trocas gasosas e de água com a mãe durante toda a gestação, pelo fato do embrião estar envolto por uma membrana placentária. Não ocorre a incubação de um ovo separado do corpo da mãe. Claro que essa troca materna é diferente de mamífero, onde a mãe tem que se alimentar bem durante a gestação, pra passar pro filhote. No caso das cobras, elas tem que estar alimentadas antes de gerar.”, acrescentou Vieira.

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