Cobra coral verdadeira ou falsa; Biólogo alerta “o melhor é não mexer”

Fonte: CenarioMT

São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.
São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.

Muitas pessoas ficam em duvida ao distinguir uma cobra coral-verdadeira de uma cobra coral-falsa. Confira no vídeo abaixo.

No vídeo abaixo, o Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – comenta sobre os perigos que as pessoas correm ao distinguir erroneamente uma coral da outra.

Uma picada da coral-verdadeira pode ser fatal ao Ser Humano, por isso, todo cuidado é pouco.

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A Cobra coral

Várias serpentes que pertencem a família Elapidae recebem o nome de cobra-coral e podem ser subdividas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo.

As chamadas corais do novo mundo, a qual pertencem as espécies que habitam o Brasil, são classificadas em 65 espécies, entre elas as dos gêneros: Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus.

No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.

Mesmo sendo cobras com peçonha (veneno) poderosa, as cobras corais têm comportamento dócil e dificilmente atacam. São cobras que não dão bote e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.

A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa.

Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja.

São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.
São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas.

A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.

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Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.