Um registro inédito capturado no Pará revela o embate feroz entre duas das maiores cobras do Brasil: a cobra Drymarchon corais, também conhecida por Senhor do mato e uma Chironius scurrula.
O vídeo narrado pelo especialista Biólogo Henrique Abrahão e que rapidamente viralizou nas redes sociais, mostra as serpentes entrelaçadas em uma luta brutal, com corpos retorcidos e mandíbulas travadas em um combate pela sobrevivência.
Predador versus presa: Drymarchon corais X Chironius scurrulase enfrentam em duelo mortal
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Senhor dos matos em ação: Drymarchon corais derrota Chironius scurrulase em batalha épica
Segundo especialistas, este é um dos primeiros registros documentados de um confronto entre essas duas espécies de cobras, lançando luz sobre o comportamento predatório e a dinâmica da cadeia alimentar na Floresta Amazônica.
O duelo entre titãs:
O vídeo, gravado por um morador da região, mostra as cobras se enfrentando em um terreno aberto na floresta.
A Drymarchon corais, conhecida por suas cores vibrantes e veneno potente, se enrola no corpo da Chironius, que por sua vez, tenta se livrar da constrição usando sua força bruta.
A luta se desenrola por vários minutos, com as cobras se contorcendo e se mordendo em uma tentativa desesperada de dominar a outra.
Análise do especialista:
O Biólogo Henrique Abrahão, conhecido como “O Biólogo das Cobras”, foi um dos especialistas que comentou o vídeo. De acordo com ele, a Drymarchon provavelmente foi a vencedora do duelo, devido ao seu veneno neurotóxico e à sua habilidade de constrição.
A predadora dos predadores:
A cobra Drymarchon, também conhecida como “senhor dos matos”, é uma das poucas cobras que caça ativamente outras cobras. Sua dieta inclui diversas espécies, incluindo jararacas, cascavéis e até mesmo outras cobras-corais.
Essa habilidade única de predar outras cobras torna a cobra-coral um importante elemento na cadeia alimentar da Floresta Amazônica.
O registro inédito:
O vídeo da luta entre a Drymarchon e a cobra Chironius é um registro inédito que contribui para o nosso conhecimento sobre o comportamento predatório dessas duas espécies.
Ele também serve como um lembrete da importância da preservação da Floresta Amazônica, um lar rico em biodiversidade e palco de eventos naturais fascinantes.