Uma cobra sucuri foi flagrada em processo de acasalamento as margens de um rio e ao seu redor diversos machos.
O registro aconteceu no Rio Piriqui, em Altonia, no estado do Paraná.
Os machos são menores que as sucuris fêmeas e durante o processo de conquista, ela escolhe um para acasalar.
O problema é que, em algumas vezes, o macho acaba sendo devorado pela fêmea. O que era para ser uma conquista, acaba sendo algo terrível para o macho.
Além de devorar o macho, as sucuri não possuem um instinto materno aguçado. Após criar os filhotes, elas praticamente os deixa a própria sorte.
O Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – especialista em estudar o comportamento da cobra sucuri, relatou ao CenárioMT, que realmente trata-se de uma sucuri fêmea rodeada de diversos machos.
Em seu canal no YouTube, Abrahão comentou sobre o vídeo.
Saiba mais sobre a sucuri
Originária da América do Sul, a cobra sucuri é a maior serpente não venenosa e está dividida entre quatro espécies. No Brasil as mais comuns de serem vistas são as cobras sucuri-amarela e sucuri-verde.
As cobras sucuris são semiaquáticas, ou seja, vive em ambientes terrestres, mas passam boa parte do tempo dentro da água. Pode ficar submersa até 30 minutos sem precisar voltar a superfície para respirar.
A estratégia utilizada para caçar é a da espreita seguida do bote. As sucuris não são venenosas, pois não possuem dentes inoculadores de veneno, mas sua mordida é forte o bastante para atordoar sua presa que rapidamente é envolvida pela musculatura forte e robusta da serpente.
Utilizam esta tática em animais que se aproximam dos corpos d’água para beber, surpreendendo sua presa em potencial dando o bote e matando-a por constrição e afogamento. Na dieta das sucuris é possível encontrar diversos vertebrados, como por exemplo: peixes, rãs, lagartos, jacarés, aves e roedores.
As cobras trocam de pele com o intervalo de dias a meses, variando a temperatura do ambiente, alimentação, saúde e tamanho do animal, isso acontece em média cinco vezes ao ano, em caso de cobras mais novas ocorre com mais frequência.
O fenômeno ocorre através da liberação da pele inteira e é chamado de ecdise (sendo um dos únicos répteis que não fazem a descamação em partes), esse processo ajuda no crescimento, na remoção de ectoparasitas (como carrapatos), renovação da pele ferida e melhor comunicação química entre indivíduos.
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