Durante coletiva de imprensa no Palácio Paiaguás (sede do governo de Mato Grosso), Mauro Mendes (DEM) revelou que irá substituir o VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) pelo BRT (Bus Rapid Transit), para fazer o transporte público coletivo entre as cidades de Várzea Grande e Cuiabá.
O VLT é uma composição ferroviária com trilhos de superfície que precisa de energia elétrica. Enquanto que o BRT são ônibus que irão fazer o transporte em um sistema mais ágil.
O edital será lançado em maio do próximo ano, com previsão de que seja dada a ordem de serviço em agosto. A expectativa é que a obra seja entregue em até dois anos, após o seu inicio.
Além de mais rápido para ser colocado em operação, de acordo com Mendes, o BRT se tornará mais barato que o VLT e com possiblidade de ampliação. A ideia é colocar em funcionamento 54 veículos.
Parada há seis anos, a obra do VLT que foi orçada em R$ 1,4 bilhão, já consumiu R$ 1 bilhão e somente 50% foi executada. O start foi dado em 2012.
De acordo com levantamento realizado pelo portal G1MT, “Mato Grosso deve R$ 563,5 milhões do dinheiro que pegou emprestado para construir a obra do VLT, que deveria ter sido entregue em 2014, para a Copa do Mundo. A dívida será quitada apenas em 2044”.
Já foram pagos somente de juros, mais de R$ 370 milhões, até novembro passado.