VLT: Mato Grosso vai pagar R$ 240 milhões após venda para Bahia

Fonte: CENÁRIOMT

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Obra do VLT consumiu mais de R$ 1 bilhão e está paralisada há mais de 2 anos

O governo de Mauro Mendes (União Brasil) terá que desembolsar cerca de R$ 240 milhões ao Consórcio VLT e à CAF Brasil como parte de um acordo extrajudicial firmado após a venda dos 280 vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o estado da Bahia.

A venda dos 40 trens, cada um com sete vagões, para a Bahia foi concretizada por R$ 793 milhões, a ser pago em quatro parcelas anuais pelo governo baiano.

O acordo foi mediado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e representa um saldo positivo para o estado de Mato Grosso, considerando os valores previstos no contrato original de compra dos vagões.

O acordo prevê o pagamento em diferentes etapas:

  • Indenização ao Consórcio VLT: R$ 80 milhões, divididos em duas parcelas:
    • R$ 50 milhões no prazo de 30 dias úteis após o pagamento da primeira parcela pela Bahia;
    • R$ 30 milhões no prazo de 30 dias úteis após o pagamento da segunda parcela pela Bahia.
  • Indenização à CAF Brasil: R$ 42,5 milhões, em três parcelas:
    • R$ 14,16 milhões no prazo de 30 dias úteis após a assinatura do acordo;
    • R$ 14,16 milhões no prazo de 30 dias úteis após o pagamento da primeira parcela pela Bahia;
    • R$ 14,16 milhões no prazo de 30 dias úteis após o pagamento da segunda parcela pela Bahia.
    • Bônus adicional: R$ 3 milhões caso a CAF Brasil transporte 30 trens do VLT até 31 de dezembro de 2025 para Hortolândia-SP, sede da empresa. O pagamento será feito em três parcelas, com valores ainda a serem definidos.
  • Transporte dos vagões: O custo do transporte dos vagões para a sede da CAF Brasil em Hortolândia-SP será de R$ 9,8 milhões, pago pelo governo de Mato Grosso. A partir de Hortolândia, os trens seguirão para Salvador, com o custo desse trecho arcado pelo governo da Bahia.
  • Materiais e equipamentos: O contrato prevê ainda o pagamento de até R$ 106 milhões pelo governo de Mato Grosso para a compra de materiais e equipamentos complementares ao VLT que será utilizado pela Bahia.
  • Trilhos e outros insumos: O estado também terá que arcar com os custos de materiais, trilhos, catenárias, cabos, subestações e outros insumos necessários para a estrutura do VLT, já que as peças originais foram descartadas com a construção do BRT.

Jornalista apaixonada por astrologia, bem-estar animal e gastronomia. Atualmente, atuo como redatora no portal CenárioMT, onde me dedico a informar sobre os principais acontecimentos de Mato Grosso. Tenho experiência em rádio e sou entusiasta por tudo que envolve comunicação e cultura.