O ano é 2020, Lucas do Rio Verde em uma iminência de lockdown, os casos aumentando, o sistema da saúde colapsando, e mesmo assim, questiona-se a prioridade que alguns cidadãos dão para a eleição em detrimento dos cuidados com a população.
Os projetos 45/2020 e 46/2020, protocolados na quinta-feira passada, que tratam sobre o auxílio financeiro entregue pela União aos Estados e Municípios com objetivo de mitigar dificuldades financeiras, e de repasses do Governo Federal para ações de Enfrentamento ao Coronavírus, com recursos já determinados para o combate à pandemia, não foram para a leitura de segunda na sessão da Câmara, ficando na gaveta – mesmo depois do pedido direto do Vereador Marcos Paulista para que fossem pautados e destinados às comissões para análise.
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Durante a sessão do dia 22 de junho, Marcos Paulista indignou-se e desabafou: “embora que a maioria das vezes as coisas aqui não andam, eu pedi esses dois projetos para serem votados, e um deles é destinado para a saúde e eu fui negado!”.
Para ele, não ter colocado os projetos para leitura é pura politicagem, “o município está fazendo sua parte”, afirma, porém explica que não pautar projetos tão importantes como estes é uma negligência para com a população, “tirar o direito do vereador de pelo menos analisar, apreciar o projeto! O que é que tem haver se [os vereadores] querem reprovar [os projetos]? Mas, pelo menos, coloque! Foi só o que eu pedi, para colocar o projeto para leitura, só isso”, argumenta.
Os projetos 45 e 46 de 18 de junho de 2020, se aprovados, irão não só atender as despesas com a folha de pagamento dos servidores e recompor até 30% da perda estimada pela Confederação Nacional dos Municípios da arrecadação fiscal do município, como também viabilizar as ações da saúde e da assistência social durante a pandemia.
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