A prefeitura de Várzea Grande, por meio do Centro de Zoonoses, promove o dia ‘D’ de vacinação antirrábica para cães e gatos, neste sábado (6). Serão disponibilizados 59 postos de vacinação, distribuídos por setores da cidade, abrangendo todos os bairros e 14 pontos de vacinação em clínicas veterinárias e pet shops, conveniados com a Saúde municipal, para esta ação.
A vacinação contra raiva animal de cães e gatos é gratuita e tem como meta, vacinar 40 mil cães e 8 mil gatos no município. O horário de atendimento será das 8h às 17h.
A Superintendente de Vigilância em Saúde, Relva Cristina de Moura, faz um alerta e orienta à população, sobre a vacinação. “É importante que o tutor que for levar o animal seja um adulto e também é indispensável a carteirinha de vacinação do cachorro/gato se possível. Só serão vacinados animais a partir de quatro meses de idade, já fêmeas prenhas não devem ser vacinadas, além de animais debilitados ou em tratamento. A vacina não tem contraindicação, a dose é 1 ml, aplicada via subcutânea independente de porte, idade ou espécie”, explicou.
A campanha é realizada anualmente, no intuito de proteger animais e seres humanos contra o vírus causador da raiva – doença infecciosa de origem viral que acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive seres humanos. “Para vacinar seu pet, basta levá-lo qualquer um destes postos neste sábado (6), ou se não puder neste dia, leva-lo no ponto fixo, a qualquer dia da semana, na sede do Centro de Zoonoses, no bairro Residencial Paiaguás, rua 40 s/nº, de segunda a sexta, sempre das 7h às 11h e das 13h às 17h”, retificou a superintendente.
Outro alerta, ainda segundo Relva Cristina de Moura, é que no momento da vacinação, os tutores dos animais devem, obrigatoriamente, estar usando máscara, por estarmos em tempo de pandemia da Covid-19, e os animais devem estar com coleiras, guias ou em caixas adequadas. “A vacinação continua sendo uma das principais ações de controle da raiva, responsável pela diminuição do número de casos de raiva canina e felina e, consequentemente, da raiva humana”, alertou Relva Cristina.
SOBRE A DOENÇA: A raiva é uma zoonose transmitida ao homem por meio da inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente, pela mordedura e lambedura.
Caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo um grave problema de saúde pública acarretando altos custos na assistência preventiva às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer.
O morcego atualmente é a espécie mais preocupante para a transmissão da raiva. As orientações são as seguintes com relação aos morcegos:
– Nunca tocar no morcego e nem tentar capturá-lo;
– No caso de encontrar morcego caído (morto ou vivo), entrar em contato com o órgão responsável pelo controle de zoonoses que recolherá o animal e enviará para exames laboratoriais de raiva.
– Em caso de sofrer mordida ou mesmo arranhadura por morcego, procure imediatamente orientação médica na Unidade de Saúde.
– Atenção: morcegos são animais silvestres protegidos por legislação, por isso não devem ser capturados e mortos pela população. Eles realizam importante trabalho ecológico no processo de polinização, dispersão de sementes e redução de insetos.
ORIENTAÇÕES : Quando for agredido por cão ou gato, mesmo se ele estiver vacinado contra Raiva, tomar as seguintes providências:
– Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão.
– Procurar com urgência a Unidade de Saúde mais próxima.
– Não matar o animal e, sim, deixá-lo em observação por 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo de Raiva.
– Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar imediatamente à Unidade de Saúde.
– Nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas.
