O estudante de odontologia que postou, em uma rede social, um vídeo em que ele abusa de uma cadela, foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa e maus-tratos de animais. O rapaz de 30 anos foi preso em abril e solto alguns dias depois. O inquérito foi concluído na sexta-feira (30) e uma cópia entregue à Polícia Federal, uma vez que o investigado mora no exterior.
À época, três cachorros do investigado foram resgatados e entregue para uma entidade de proteção ambiental.
Segundo a Polícia Civil, durante a investigação foi descoberto que o universitário fazia parte de um grupo de zoófilos, que praticam contato físico com animais.
Em depoimento, o investigado confessou a participação no grupo e afirmou que ele foi montado para a prática de envio de fotos e vídeos de zoofilia.
Ainda à polícia, o rapaz contou que teria sido forçado por um dos membros a postar as imagens para continuar no grupo. A partir de agora, o caso deve ser encaminhado à Justiça.
Repúdio
Ao longo da apuração, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente recebeu, segundo a polícia, cartas e documentos de municípios espalhados pelo Brasil e de países como: África do Sul, Alemanha, Argentina, EUA, Finlândia, França, Itália, Japão, México, Romênia e Uruguai.
Na época em que foi preso, o universitário gerou revolta nos vizinhos. O carro do pai dele foi alvejado e recebeu tijoladas no Bairro Pedra 90, em Cuiabá. Além disso, indícios de que a casa dele foi invadida e furtada foram confirmados.