A umidade relativa do ar deve chegar a 11% nesta semana, em Cuiabá. Segundo o Climatempo, o índice deve chegar a níveis críticos durante toda a semana e atingir o menor índice na sexta-feira (7).
De acordo com os meteorologistas, o bloqueio atmosférico que se estabeleceu sobre o país durante estes primeiros dias de agosto, impedem a formação de áreas de instabilidade e a ocorrência de chuva na capital e em todo o estado.
A previsão meteorológica para esta terça-feira (4) em Cuiabá é entre de umidade entre 14% e 39%, bem abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na quarta-feira (5), a taxa mínima da umidade é de 12%. Na sexta é quando este índice atinge o menor valor, ficando entre 11% e 32% ao longo do dia.
Não há previsão de chuva para esta semana na capital. A temperatura vai ficar entre 19ºC e 36ºC nos próximos dias.
Os horários com as maiores temperaturas terão os menores índices de umidade. No entanto, até os maiores valores que serão atingidos ao longo do dia não passam de 40%, ainda bem abaixo do ideal.
A OMS estabelece que um índice de umidade relativa do ar inferior a 60% não é adequado para a saúde humana. De acordo com a classificação, entre 21% e 30% a cidade está em estado de atenção. Entre 12% e 20%, o nível é estado de alerta e quando fica abaixo de 12%, o nível é crítico e o estado é de emergência.
As temperaturas altas e essa ausência de chuva tem colaborado para a queda da umidade relativa do ar nas horas mais quentes do dia.
O tempo seco e quente favorece o aumento e o surgimento de novos focos de queimadas a cada dia.
De acordo com o programa de Monitoramento de Queimadas por Satélite, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), Mato Grosso lidera o ranking de queimadas por estado neste período.
Do início do ano até o dia 02 de agosto, o número é de 9.777 focos de queimada, 8% a mais do total registrado neste mesmo período no ano passado.
Segundo o Climatempo, não há expectativa de mudança neste quadro de tempo seco e quente para os próximos quinze dias, pelo menos. Por causa disso, a tendência é de aumento das queimadas até setembro.