Nesta quinta-feira (7), o Tribunal do Júri julgou e condenou os responsáveis pelo homicídio do empresário Toni da Silva Flor a uma pena total de 74 anos de prisão. O executor do crime recebeu uma pena de 22 anos de reclusão. Enquanto isso, os intermediários foram condenados a 18 anos de reclusão cada. Já a intermediadora foi sentenciada a 16 anos de reclusão. Todos deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
Além disso, uma pessoa foi julgada por falso testemunho, mas foi absolvida desse crime. A mandante do homicídio, ex-esposa da vítima por 15 anos, já havia sido condenada a 18 anos de reclusão por homicídio qualificado. Ela está cumprindo a pena em regime fechado desde agosto de 2021. Com as novas condenações, o “Caso Toni Flor” soma um total de 90 anos de prisão para mandante, executor e intermediários.
Durante o julgamento, os jurados reconheceram as qualificadoras do crime. No caso de uma das condenadas, o Conselho de Sentença entendeu que a qualificadora foi “motivo torpe”.
O promotor de Justiça atuou em plenário, enquanto o juiz presidiu o Conselho de Sentença.
O homicídio ocorreu em 11 de agosto de 2020, em frente à academia do assassinado, em Cuiabá. A vítima foi atingida por disparos de arma de fogo e veio a falecer no dia seguinte.
Nos registros, consta que a mandante era frequentemente vista na Delegacia de Homicídios da Capital após a morte do ex-marido, solicitando providências das autoridades policiais. Ela até organizou uma carreata para exigir justiça.