Três proprietários rurais de Mato Grosso entram para a “lista suja” do trabalho escravo

Conforme a legislação vigente, os nomes permanecem na lista por um período mínimo de dois anos.

Fonte: CENÁRIOMT

Mato Grosso registra o terceiro maior número de resgates de trabalho escravo no Brasil
Três proprietários rurais de Mato Grosso entram para a "lista suja" do trabalho escravo

Três proprietários de imóveis rurais localizados em Mato Grosso foram incluídos na “lista suja” do Ministério do Trabalho, um cadastro que reúne empregadores flagrados por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.

A atualização semestral da lista, divulgada na quarta-feira (9), adicionou 155 novos nomes, entre pessoas físicas e jurídicas, elevando o total de registros para 745. O objetivo da “lista suja” é expor publicamente os responsáveis por graves violações trabalhistas.

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O maior caso registrado no estado ocorreu em uma fazenda em Paranatinga, onde 14 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes. A propriedade em questão possuía um financiamento milionário de um fundo constitucional e histórico de multas ambientais.

Conforme a legislação vigente, os nomes permanecem na lista por um período mínimo de dois anos. Durante esse tempo, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) realiza o monitoramento das empresas e propriedades envolvidas. Caso novas irregularidades sejam detectadas, o prazo de inclusão na lista pode ser estendido por mais dois anos.

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O governo federal mantém um canal online para o recebimento de denúncias anônimas de trabalho escravo e infantil, permitindo que informações sejam registradas sem a necessidade de identificação do denunciante.

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Graduada em Jornalismo pela Faculdade La Salle em Lucas do Rio Verde (MT), atuou como estagiária na Secretaria Municipal de Educação. Desde 2010 trabalha na redação e, atualmente, é repórter e redatora do CenárioMT nas editorias Mundo, Mato Grosso e Cidadania. Para dúvidas, correções ou sugestões de pauta, entre em contato: [email protected]