Policiais militares conduziram um homem de 25 anos e uma mulher, 61, por crime de injúria mediante preconceito, ameaça, desacato, desobediência e resistência, na tarde de domingo (09.05), no Distrito da Guia, na Capital.
Por volta da 14h40, os policiais em rondas pela região do Distrito da Guia, visualizaram um motociclista pilotando o veículo Honda CB300 utilizando o capacete de forma irregular na cabeça, guiando a motocicleta com apenas um das mãos e ingerindo um energético enquanto dirigia em via pública.
Os policiais realizaram a abordagem ao condutor da motocicleta com intuito de orientá-lo sobre a forma correta, quando foram interrompidos por uma mulher, que disse ser a avó do suspeito. A mulher chegou gritando, utilizando palavras de ameaça e dizendo que a Polícia Militar não poderia abordar o seu neto, pois ela pertencia ao Conselho de Segurança Pública do Distrito da Guia, e que era para a equipe de policiais irem atrás de bandidos, pois seu neto não era criminoso.
Diante da situação, os policiais explicaram para a mulher que o trabalho realizado pela PM, naquela situação, faz parte de uma abordagem de rotina, mesmo assim, a mulher passou a ofender os chamando de “policiais de merda” e que dizer que era uma pessoa influente.
Durante a ocorrência, a suspeita começou a injuriar um dos policiais militares da equipe, o chamando de “preto safado, preto sem vergonha, você não vai ficar Guia, vou tirar sua farda”, disse a mulher ao militar.
A suspeita recebeu voz de prisão e tentou resistir. O motociclista, neto da suspeita, também tentou intervir na ação policial, sendo necessário fazer uso de força física moderada para colocar a mulher na viatura. De acordo com o boletim de ocorrência, a população começou a aglomerar sendo necessário sair do local forma rápida.
Os dois suspeitos não foram algemados, eles foram entregues à Delegacia para prestar esclarecimentos. A motocicleta do homem foi apreendida e encaminhada ao pátio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana( Semob); o veículo estava com o licenciamento atrasado.
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, pelo 190 ou, sem precisar se identificar, por meio do disque-denúncia 08000.65.3939. Nesse número, sem custo de ligação, qualquer cidadão pode informar situações suspeitas ou crimes. Exemplos: a presença de foragidos da Justiça com mandado de prisão em aberto e ponto de venda de droga.