Nesse domingo (28), a polícia local prendeu Paulo Ricardo da Silva Ferreira, principal suspeito da morte do policial militar Djalma Aparecido da Silva, após uma busca que se estendeu por oito dias.
O foragido foi encaminhado à Delegacia de Rondonópolis, situada a 218 km de Cuiabá. A prisão ocorreu após documentos pessoais de Paulo Ricardo terem sido descobertos dentro de um veículo abandonado, e a Justiça de Pedra Preta expedir um mandado de prisão temporária.
Paulo Ricardo era apontado como um dos autores do homicídio que vitimou Djalma, ocorrido enquanto o policial militar fazia uma caminhada, momentos depois de ter saído de sua residência.
O crime ocorreu em frente a um ginásio de esportes em Pedra Preta, a 243 km da capital, quando Djalma estava de folga. O carro utilizado pelo suspeito foi encontrado em chamas no dia do crime.
As autoridades policiais divulgaram uma imagem de Paulo Ricardo após identificá-lo como suspeito do assassinato, solicitando a colaboração da comunidade para localizá-lo. Os documentos do suspeito foram encontrados em um carro abandonado, situado em uma estrada do Bairro Monte Orebe, corroborando a suspeita da polícia.
A operação para capturar o foragido foi conduzida pelos policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos e do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Rondonópolis.
O desfecho da busca se deu em uma residência no bairro Moradas do Parati, onde, ao avistar os policiais, Paulo Ricardo quebrou seu celular e, em seguida, se entregou às autoridades.
Djalma Aparecido da Silva, o policial militar assassinado, era sargento e atuava na PM desde 2003, com lotação na unidade de Alto Garças.
O Governo de Mato Grosso expressou seu lamento pela morte do oficial por meio de nota oficial. O policial militar era natural de Glória de Dourados (MS), e a Polícia Militar prestou homenagens ao servidor.
As investigações revelaram que Djalma havia se envolvido em uma ocorrência que resultou na morte de um membro de uma organização criminosa, em junho do ano passado.
No entanto, ainda não há confirmação de que essa ocorrência tenha relação com o assassinato do policial militar. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos e esclarecer as circunstâncias do crime.