Policiais militares prenderam um homem de 37 anos suspeito pelo feminicídio que vitimou Marilsa Aparecida Neubs, de 48 anos, na madrugada desta quinta-feira (18.05), no município de Cotriguaçu. O suspeito foi preso em flagrante após confessar que teria cometido o crime a mando de uma organização criminosa.
Por volta de 01h, a equipe da 2ª Cia de PM foi acionada via 190 e recebeu informações sobre uma mulher que teria sido esfaqueada próximo a uma ponte, em uma avenida da cidade. Os policiais militares foram até o local e encontraram a vítima caída no solo e o suspeito abraçado ao seu corpo.
Em seguida, o local do crime foi isolado e equipes da Polícia Civil e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram ao local, constatando o óbito da vítima, decorrente de perfurações de faca. Os policiais militares também realizaram diligências e encontraram a faca utilizada no crime, jogada a alguns metros da cena do crime.
Questionado, o suspeito, primeiramente, afirmou que Marilsa teria sido atacada por uma mulher e estava correndo para pedir ajuda, quando não resistiu aos ferimentos. Posteriormente, o homem começou a se contradizer em suas versões e também afirmou que a mulher teria sido morta por conta de dívidas de drogas.
Devido às divergências no depoimento, o suspeito foi conduzido pela equipe policial até a sede da 2ª Cia de PM de Cotriguaçu. Por fim, o homem confessou ter realizado o feminicídio e que o crime teria sido ordenado por uma organização criminosa.
O suspeito disse aos policiais militares que teria sido ameaçado de morte pela organização caso ele não cometesse o crime contra a companheira, em decorrência de dívidas de entorpecentes que o casal tinha com a facção.
Diante da situação, a PM concluiu a prisão do suspeito e encaminhou o homem para a sede da Polícia Judiciária Civil para o registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.