O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do delegado da Polícia Civil, que se encontra detido desde o último dia 17 de abril sob suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção em Peixoto de Azevedo, Mato Grosso. A decisão foi emitida pela ministra Thereza de Assis Moura nesta terça-feira (23).
O advogado de defesa do delegado afirmou que existe uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringe a competência do STJ em casos como este, alegando que o habeas corpus não deveria ser julgado pelo STJ antes de passar pela análise do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). No entanto, a ministra justificou a recusa do pedido da defesa, argumentando que a possibilidade de libertação ainda não havia sido avaliada pela Justiça estadual.
A decisão do STJ mantém o delegado sob custódia enquanto aguarda novos desdobramentos no caso. O envolvimento do policial civil em um suposto esquema de corrupção chocou a comunidade local e levantou preocupações sobre a integridade das instituições de segurança pública na região. O desenrolar das investigações e o desfecho do processo judicial serão acompanhados de perto pela população e pelos órgãos de fiscalização da lei.