Cuide de sua saúde. Não se iluda com essa modinha! Estudos mostram que os níveis de toxicidade dos cigarros eletrônicos podem ser tão prejudiciais quanto os do cigarro tradicional, já que combinam substâncias tóxicas com outras que muitas vezes apenas mascaram os malefícios.
Para falar aos estudantes da rede estadual de ensino, a secretaria de Saúde e Saneamento do município, convidou a médica pneumologista, Simone de Oliveira, para desenvolver esse trabalho junto aos adolescentes e jovens. A série de palestras faz parte das ações da Comissão de Integração de Ensino e Serviço (Cies) da Semsas.
Com o cancelamento na Escola Estadual Arlete Cappellari, o trabalho de conscientização teve início nesta sexta-feira, 26 de agosto, na escola estadual 13 de Maio. Já na segunda-feira, 29 de agosto, a partir das 15 horas a ação será no Instituto Federal de Mato Grosso. Também no dia 29, às 17 horas, a discussão será na Escola Militar Tiradentes Cabo PM Antônio Dilceu da Silva Amaral. E, completando o ciclo, em setembro haverá uma palestra na Escola estadual José Domingos Fraga.
A palestrante, Simone de Oliveira, médica da rede pública, destacou que o uso do cigarro eletrônico se tornou febre entre crianças e adolescente, com uma falsa ideia de ser um produto inocente. “No entanto é um produto que traz grandes malefícios ao trato respiratório, podendo causar doenças como pneumonia, bronquite, enfisema, câncer de pulmão, além das doenças vasculares. Esse é um trabalho da secretaria de Saúde e Saneamento e faz parte da campanha contra o tabagismo”.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo é celebrado, na próxima segunda-feira (29), com a finalidade de alertar à população como o hábito de fumar pode prejudicar a saúde. “Esse trabalho junto às escolas vem reforçar as ações nacionais de informação e sensibilização da população para os danos sociais, econômicos e ambientais causados pelo tabaco”, reforça.
Não se deixe enganar pelas novidades. Dispositivos eletrônicos para fumar também matam.
Mesmo sendo proibidas, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a importação, propaganda e a venda desses produtos, incluindo pela Internet, a comercialização de cigarros eletrônicos é realidade no país.