A demanda não é novidade alguma, mas hoje foi dia de avaliar soluções. O perito Nilton Dalberto destacou que um dos trabalhos desenvolvidos pela unidade vem trazendo transtornos aos vizinhos do Bairro Bejamin Raiser, onde a sede Politec foi construída: os disparos que são necessários para verificar a eficiência de armas de fogo.
Sossego dos vizinhos
A solução rápida? Com apoio de um empresário e por meio da gestão do Conselho de Segurança Pública (Conseg), deve ser viabilizada a edificação de um bloco anexo à sede. Para tanto, é necessário o apoio da Administração Municipal para viabilizar a parte burocrática. O anexo, de 25 m², com o bloqueio acústico necessário, deve garantir que os testes, indispensáveis para o avanço de investigações, possam ser feitos sem perturbar o sossego da vizinhança.
Novo prédio pra Politec
A ação resolve, por agora, um dos gargalos da Politec. Para que a unidade possa estar 100% adequada às necessidades da equipe, é indispensável uma nova sede. O Município já destinou a área para o prédio, ao lado da sede da nova delegacia da Polícia Judiciária Civil (PJC), que está sendo construída na Avenida Los Angeles. E o barulho? Então, o projeto da nova sede contempla uma área subterrânea, e os testes desta natureza serão feitos em ambiente especialmente isolado.
A proximidade entre as duas unidades deve otimizar processos e, principalmente, amenizar o sofrimento de vítimas que precisam de exame de corpo de delito, especialmente nos casos da Lei Maria da Penha.
Ações que trazem segurança
Pois é. “E as questões humanas são prioridade”, reforçou o prefeito Ari Lafin, voltando a bater na tecla que “segurança pública também é obrigação do Município sim”. Para tanto, a área para a nova unidade já foi disponibilizada pela Prefeitura.
Mais uma vez, o gestor listou aos integrantes do GGI que várias são as ações que trazem seus reflexos para a segurança pública: disponibilização de atividades esportivas e culturais no contraturno escolar, construção de áreas públicas focadas no esporte e no lazer, limpeza e reforço da iluminação pública.
Novos delegados
Na oportunidade, o prefeito também deu as boas vindas aos novos delegados que estão atuando em Sorriso, o delegado Eugênio Rudy, e a delegada Jéssica Cristina de Assis. Os novos integrantes da PJC devem receber reforço na próxima semana, quando um terceiro delegado deve começar a atuar no Município, antecipou o secretário Moura.
Operações de combate à criminalidade
Durante a reunião, os integrantes do GGI também avaliaram a Operação Dissidência, deflagrada no Município por meio da Força-Tarefa, equipe composta por integrantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), PJC, e Polícia Militar (PM). Inclusive, o comandante da PM em Sorriso, tenente-coronel Jorge Almeida, acrescentou que, após a Dissidência, foi promovida a “Força Total”, que teve como foco ampliar as ações de prevenção e repressão imediata à criminalidade. “Isso permite a aproximação com a comunidade e já recebemos o aval de nossos superiores para a realização de operações assim sempre que for necessário”, declarou o comandante.
Evolução do GGI
Pois é… lembra do eu e do nós? Quem destacou a importância do diálogo promovido no GGI foi o delegado Eugênio. O novato teve sua fala reforçada por um “veterano” de GGI. O advogado Fernando Mascarello, atual presidente da OAB Sorriso. “Já sentamos para discutir problemas como a falta de material de escritório, falta de combustível para viatura e hoje estamos discutindo uma nova sede para a Politec, isso mostra que não estamos ‘enxugando gelo’ e nossas discussões trazem resultado sim”, lembrou.
Helicóptero da PRF
Fato é que “quem se comunica não se trumbica”, como dizia Chacrinha. Graças ao diálogo entre Executivo Municipal e Executivo Estadual, foi resolvida a demanda para abrigar o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal. A aeronave, modelo Koala, da marca Agusta, que conta com equipamento de resgate e permite filmagens noturnas, aterrissou em Sorriso em julho.
Desde então, estava, temporariamente abrigada no hangar do Centro Integrado de Operações Aéreas e havia a necessidade para a construção de um hangar exclusivo para abrigá-la.
“Conversamos e conseguimos, junto ao secretário de Segurança Pública Alexandre Bustamante, garantir que o helicóptero possa ficar de maneira definitiva abrigado no Ciopaer”, compartilhou o prefeito, destacando que a gestão conjunta deve resultar na economia de, no mínimo, R$ 10 milhões dos cofres públicos municipais.
