A ação teve como cenário a esquina entre as avenidas Brescansin e Blumenau e foi deflagrada na última sexta-feira (10 de fevereiro), às 22h30. Até à 1h do dia 11 (sábado), foram abordados 311 condutores de veículos, que fizeram o teste de etilômetro passivo. Destes, 66 foram também foram testados com o etilômetro com bucal, o que acusou a presença de álcool no organismo de 32.
Nesta quarta edição, 17 pessoas foram detidas pelo crime de alcoolemia, quando elas assumem o risco de conduzir um veículo depois da ingestão de álcool. Nesta situação, o etilômetro acusou volume igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar. Já outras 32 pessoas apresentaram índice inferior a 0,33 mg/l, o que se configura somente como infração, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses. Outras duas pessoas, que se recusaram a fazer o teste, também foram multadas, mas sem o auto de contestação de embriaguez.
Ah, além da detenção, as 17 também pessoas flagradas com mais de 0,34 mg/l de ar alveolar também pagam multa e têm a CNH retida.
“Mais uma vez reforçamos a necessidade de que os condutores sejam mais responsáveis”, destacou o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep), José Carlos Moura, relembrando que há várias opções quando o álcool estiver envolvido no momento de lazer e diversão: passar a condução para alguém devidamente habilitado, pegar uma carona, pedir um táxi ou motorista por aplicativo.
“São muitas as opções, mas a vida é única, e, muitas vezes, um vacilo pode tirar a vida do próprio alcoolizado, de alguém muito querido a ele que, porventura, esteja junto no carro, ou de uma terceira pessoa que venha a se envolver no acidente”, contextualiza.
Ainda de acordo com o relatório da operação, 41 veículos foram removidos, sendo 27 automóveis e 14 motocicletas. A data e o local da próxima operação? Talvez seja depois do happy hour com os amigos, ou na saída daquela festa super bacana. Não tem como prever, mas tem como evitar. “Melhor já ir de carona, táxi ou aplicativo”, ensina Moura.