O diretor salientou que do mesmo modo que ocorre na esfera estadual, o PCI busca realizar parcerias públicas com os municípios visando a produção sustentável.

 O pacto, segundo Sampaio, reúne todos os atores, quer sejam públicos ou privados ou do terceiro setor, envolvidos no processo de conscientização e desenvolvimento ambiental.

Sampaio lembrou que ainda na Convenção do Clima 21 (COP) realizada em Paris em 2015, o Governo do Estado firmou um compromisso social com metas ambientais de longo prazo. “O governo do Mato Grosso, ainda em 2015 lançou a “Estratégia: Produzir, Conservar e Incluir” com metas a longo prazo para o território rural, conciliando a produção, conservação e inclusão sócio produtiva”, explica.

Com a estratégia, o Estado visa a expansão e aumento da eficiência da produção agropecuária e florestal, a conservação dos remanescentes de vegetação nativa, recomposição dos passivos ambientais e a inclusão socioeconômica da agricultura familiar “, pontua. O compromisso também inclui a geração de emissões e sequestro de carbono de 6 GTonCO2, mediante o controle do desmatamento e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono.

“Antes mesmo de ter formalizado a adesão, Sorriso já vinha realizando várias ações nesse sentido”, pontua Sampaio.

Para o prefeito Ari Lafin, o PCI é mais uma alternativa para a realização de um trabalho eficiente e inclusivo na área rural. Ari salienta que a preservação da floresta é indispensável para a agricultura familiar e para o agronegócio, e que a atividade agrícola só é rentável quando alicerçada nos princípios da sustentabilidade.

O prefeito lembra que Sorriso, localizada no “coração do Mato Grosso é a cidade brasileira com a maior produção agrícola”. Nos 600 mil hectares de área produtiva do Município, destacam-se commodities como soja, milho e algodão, com estimativa de produção – em toneladas – para a safra 20/21, de 2,1 milhões, 3,5 milhões e 167 mil, respectivamente, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e “preservar o meio ambiente é fundamental para dar continuidade a esse trabalho independente de ser no agronegócio ou na rede da agricultura familiar”, finaliza.