Em boletim atualizado nesta segunda-feira (10), a Secretaria de Saúde aponta a notificação de 209 casos de monkeypox, a varíola dos macacos, em Mato Grosso.
Desse total, 55 casos positivos foram registrados em Cuiabá e outros 20 em Várzea Grande.
Do total de notificações, a maioria ocorreu na capital mato-grossense (65).
Na Cidade Industrial, na região metropolitana, são 38 notificações.
Até agora, no Estado, são 99 casos confirmados da doença, de acordo com a atualização feita pela Saúde.
Sinop, com 5, e Tangará da Serra, com 4, são as cidades que mais casos confirmados da varíola, no interior de Mato Grosso.
Na semana passada, com 79 casos confirmados, Mato Grosso, ocupava a 15ª posição dentre os estados brasileiros com diagnósticos positivos para a monkeypox.
No Estado, os dois primeiros casos da doença foram confirmados no dia 5 de agosto passado.
No país, são 7.879 casos positivados, de acordo com dados do Ministério da Saúde).
As unidades da Federação localizadas na região Sudeste do país lideram o ranking, sendo São Paulo com 3.718 casos e o Rio de Janeiro 1.054.
No Norte, o Acre é o com menor número de confirmações, com apenas uma pessoa com diagnóstico positivo para a varíola dos macacos.
Do Centro-Oeste, Goiás tem 486 casos, o Distrito Federal com 259 e Mato Grosso do Sul com 88 infectados.
Ainda no Estado, boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT) mostra que dos casos positivos, 93,59% são pessoas do sexo masculino e 6,41% do gênero feminino.
A média de idade é de 28,58 anos.
As erupções cutâneas estão em 94,87% das manifestações relatadas pelos pacientes com resultado positivo para a doença, além de febre de início súbito (75,64%), cefaleia (47,44%), dor muscular (42,31%), suor e calafrios (33,33%), entre outros.
Os pacientes positivos relatam ainda que as lesões atingem diferentes partes do corpo, como os membros superiores (50,68%) e inferiores (38,36%), tronco (41,10%), região genital (54,79%), anal (24,66%), entre outros, como face e planta dos pés.
Importante destacar que os primatas não humanos (macacos) não são reservatórios do vírus da varíola.
A transmissão ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada.
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.
A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.
O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
A pessoa que achar que tem sintomas compatíveis da doença deve procurar uma unidade de saúde para avaliação e informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença.