O caso que chocou Mato Grosso ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira (24), com a confirmação da Polícia Militar sobre a localização do carro que transportou Marco Aurélio de Souza Júnior antes de seu assassinato. A descoberta do veículo levou à prisão de três pessoas, sendo dois homens e uma mulher, cujas identidades não foram divulgadas, reforçando a suspeita de participação direta no homicídio.
As detenções ocorreram na tarde de quinta-feira (23), mas o local exato permaneceu sob sigilo durante as investigações iniciais. Segundo o tenente-coronel Juliano, a motivação do crime está ligada a uma disputa entre facções criminosas na região, e a vítima integraria um grupo rival ao que atua em Sinop. “Estamos investigando todas as conexões para entender a cadeia de envolvimento e prevenir novos episódios de violência”, destacou o oficial em coletiva.
Além do carro, a operação policial também resultou na prisão do piloto da motocicleta que teria dado apoio ao atirador. A ação ocorreu em uma residência na Rua das Ardísias, bairro Jardim Primaveras, onde os policiais apreenderam a moto usada no crime, mais de 30 porções de drogas, uma balança de precisão e quantia em dinheiro, indicando movimentação de tráfico de entorpecentes associada ao homicídio.
Contexto regional e histórico do crime
O caso se soma a uma estatística preocupante: Sinop registrou aumento de 23% nos homicídios envolvendo disputas de facções em 2024, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. Esse é o terceiro crime do tipo registrado apenas no último trimestre, reforçando a necessidade de reforço no policiamento e inteligência criminal para coibir episódios violentos e coordenar operações preventivas.
Para a Polícia Militar, a apreensão do carro e da moto é um passo importante na reconstrução da dinâmica do crime, permitindo mapear as rotas usadas e identificar outros possíveis envolvidos. A investigação segue em andamento, e novas diligências podem resultar em mais prisões nas próximas semanas.
As autoridades reforçam que qualquer informação relevante pode ser encaminhada aos canais oficiais de denúncia, garantindo anonimato e proteção aos colaboradores. As informações deste caso foram confirmadas pela assessoria da Polícia Civil, que acompanha de perto a investigação e a coleta de provas para responsabilização dos suspeitos.

















