A Sema-MT confirmou que apresentará resultados de pesquisa e monitoramento realizados no Pantanal durante o Seminário Nacional “O Uso Sustentável das Formações Campestres no Brasil”, marcado para os dias 25 e 26 de novembro, em Campo Grande (MS). A participação prevê a exposição de dados técnicos e conclusões científicas obtidas em ações conduzidas pela secretaria no bioma.
O evento, organizado para discutir estratégias de conservação e manejo sustentável de campos naturais brasileiros, reunirá pesquisadores, gestores públicos e instituições ambientais de diversas regiões do país. A programação será transmitida ao vivo pelo YouTube e direcionada a estudantes, profissionais ambientais e especialistas ligados à biodiversidade e ao manejo dos ecossistemas campestres.
Segundo informações da secretaria, a iniciativa abre espaço para troca de experiências sobre as formações campestres, incluindo Pampas, Campos de Altitude e áreas nativas do Pantanal. Representantes de universidades e órgãos federais também participarão, entre eles pesquisadores da UFRGS, UFMS, UEPG, além de equipes da Embrapa Pantanal, Ibama e do MMA.
A programação oficial inclui palestras dedicadas à ecologia, processos naturais, conservação e desafios relacionados ao uso sustentável dessas áreas. Os temas tratam desde a dinâmica ambiental até dificuldades enfrentadas na implementação de políticas públicas para manter ecossistemas considerados de alta relevância biológica.
Representando a Sema, o Analista Ambiental Dr. Alexandre Ebert ministrará, no dia 25 de novembro, às 16h30, a palestra “Indicadores Florísticos e Funcionais como Ferramentas para a Conservação de Campos Naturais”. Segundo a secretaria, a apresentação reunirá resultados de monitoramento feitos no Pantanal mato-grossense, reforçando a importância de indicadores ecológicos na tomada de decisões ambientais.
Discussões técnicas e relevância para a conservação
Os organizadores destacam que o encontro reunirá informações essenciais para aprimorar práticas de manejo e fortalecer políticas voltadas às áreas campestres. Para quem acompanha ações ambientais no Mato Grosso, o seminário também funciona como uma vitrine de iniciativas científicas aplicadas à conservação.
A Sema reforça que manter o debate aberto com instituições de diversas regiões contribui para ampliar estratégias de preservação, especialmente em ecossistemas que enfrentam pressões contínuas. Encerrada a participação, os resultados apresentados deverão integrar futuras ações de planejamento ambiental. A informação foi divulgada conforme dados fornecidos pela própria secretaria.
